Quando vemos um filme como "Uma Verdade Inconveniente" ficamos (pelo menos eu fico) alarmados com os efeitos da mão humana no planeta azul.
Hoje, no Portugal Diário li - "Filme de Al Gore tem «nove erros»"; esta é a conclusão de um juiz do Supremo Tribunal do Reino Unido, em resposta a "uma reclamação de um administrador escolar, que pretendia banir a película das escolas secundárias, alegando que transmitia uma visão demasiado parcial. Após apreciar o caso, o juiz concluiu que o filme pode ser visionado nas escolas, desde que acompanhado por informação complementar que transmita «o outro lado da história»... Entre os erros apontados ao filme estará a declaração de que uma grande subida do nível do mar poderia ser causada, «num futuro próximo», pelo degelo na Antártida e na Gronelândia.... Uma afirmação claramente alarmista" - disse o juiz.
Não sei porque estão tão preocupados com os supostos "nove erros" do filme em questão! Alguém está verdadeiramente preocupado com o futuro do planeta e da humanidade (salvaguardando uma «meia dúzia» de pessoas)?
Isto nem com alarmismos lá vai! O Homem só toma consciência dos problemas ambientais, quando estes já deixaram de ser problemas e passaram a ser uma realidade "adquirida" e já não há nada a fazer.
"-Oh! sabiam que o bacalhau está em vias de extinção?"
"- Ai é? então é comer enquanto há!"
Os automobilistas continuam a atirar o seu lixo pela janela fora. Custa muito guardar as beatas, o masso de tabaco vazio, o lenço de papel, a casca da banana (quando vi esta cena julguei que estava a sonhar) e quando estacionar colocar o lixo em local próprio para o efeito?
Uma adolescente, aproveitou uma paragem do metro para abrir a porta e deitar fora a chiclete que vinha a mastigar; por incrivel que pareça, teve o "cuidado" de deitar a chiclete no intervalo que fica entre a plataforma e o metro...
Realidade ou ficção? Não sei, não é que tenhamos que desatar a fugir (sabe-se lá para onde) a propósito destes "alarmes", mas se um filme alarmista mexer com a consciência das pessoas e ajudar a controlar os danos colaterais que temos vindo a provocar, força! Não custa nada fazer um esforçozinho para ir mantendo as coisas como estão durante mais algum (muito) tempo, já que não podemos voltar a trás.
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