Na última página do Jornal de Notícias de hoje, lia-se:
"Guerra de estudantes em Braga
Cerca de dez alunos da Universidade do Minho (UM) tiveram de ser retirados, ontem à tarde, do interior de uma oficina de automóveis na cidade de Braga através de escolta policial, depois de terem sido perseguidos por um grupo de cerca de 200 a 300 alunos de faculdades do Porto. Segundo contou ao JN uma testemunha no local, por volta das 17 horas um grupo de estudantes da UM refugiou-se na oficina Copiauto, na Rua Nova de Santa Cruz, fugindo dos alegados agressores. "Estavam com medo de ser linchados e os alunos do Porto só gritavam que iam fazer justiça pelas próprias mãos", explicou. Segundo fonte policial, o grupo de alunos da Invicta terá amolgado pelo menos quatro viaturas que estavam estacionadas no interior da oficina, para além de terem roubado e accionado os extintores ali existentes. "O proprietário da oficina estava em pânico e ligava sem parar para a Polícia e para o 112. Foi uma autêntica batalha campal. Meteu medo. Eu ainda ajudei a criar uma barreira de segurança, mas alguns elementos do grupo tinham gás-pimenta e ainda fui atingido", contou a testemunha.Os alunos da UM, de ambos os sexos, acabaram por sair escoltados nas viaturas do Pelotão de Intervenção Rápida da PSP, seguindo para a esquadra. No local, vários elementos do grupo de alegados agressores foram identificados, mas segundo fonte da PSP não houve detenções. A confusão aconteceu numa altura em que está a decorrer a semana do caloiro, em que três mil estudantes do Porto estão em Braga e Guimarães, em actividades de confraternização. Liliana Rodrigues "
"... actividades de confraternização." ?
Pergunto-me porque é que os estudantes não se limitam a ser isso mesmo - ESTUDANTES?
A rivalidade das universidades, parece-me saudável, desde que fosse demonstrada através da qualidade do ensino, na média final das notas dos seus alunos, na qualidade dos profissionais que anualmente são atirados para o mercado de trabalho.
Entendo que a vida académica não seja SÓ estudar. Aceito a necessidade de distracção, até mesmo para garantir a "sanidade" dos jovens, que muitas vezes estão longe de casa e das suas famílias. Já não entendo a necessidade do exagero, seja nas práticas académicas ou nos simples convívios que diáriamente ou semanalmente organizam.
Juntam-se às dezenas para jantares animados, onde se bebe mais do que se come, acabam nas ruas, de madrugada, a cantar (entenda-se: gritar), perturbando o sossego de quem precisa dormir. De manhã nos passeios vêm-se os resultados da festança - garrafas de cerveja vazias tombadas ou partidas, garrafas de espumante, ... e como o organismo não é de "ferro" faz com que, muitas vezes, o que se bebeu e comeu faça o caminho inverso do que tinha tomado há apenas alguma horas atrás! É triste.
1 comentário:
Pois parece tudo muito bonito, mas infelizmente em portugal as historias nao correspondem a verdade!
Com recepcoes destas em braga, como é que nao ha de acontecer problemas deste genero?
Na verdade os alunos de LEI da UM è que abriram os extintores sobre os estudantes do porto, (o que levou pelo menos 2as pessoas ao hospital), pelo qual reagiram de imediato!E com uma atitude muito cobarde os alunos da UM fugiram para dentro de uma oficina e fecharam se la dentro!
Claro isso levou à revolta dos estudantes do Porto, que passaram a ter um comportamento pouco pacifico.Tal seria de esperar, com recepcoes destas!.....
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