quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Poupança

31 de Outubro - Dia Mundial da Poupança, "criado para chamar a atenção dos consumidores para a necessidade de disciplinar gastos e de amealhar algum dinheiro, de forma a evitar o sobreendividamento."
E pronto! É preciso criar o dia mundial da poupança! Será que este dia cumpre o seu objectivo? As pessoas estão conscientes que vivem numa sociedade de hiperconsumo, mas estão preparadas para abdicar de algumas coisas, em prol da poupança?

terça-feira, 30 de outubro de 2007

Desejo de vingança!

Manuel António Pina na sua coluna diária no JN "Por outras palavras":
«É isto um homem?
Escrever é, às vezes, um penoso ofício, seja porque, de súbito, as palavras se calam seja porque chegam à escrita em desordem, vindas directamente do coração, ou talvez apenas porque não se escreve com sentimentos mas com o rasto escuro e incerto que deixam na memória. Em tais alturas, a crónica refugia-se, pobre dela, na notícia. Eu sei, toda a nudez será castigada. Mas como vestir de palavras a nudez de notícias como a do "artista" costa-riquenho cuja "instalação", na Bienal Costarricense de Artes Visuales /Bienarte 2007, foi um cão que apanhou na rua, amarrou com uma corda e "expôs" até ele morrer de fome e sede? E a notícia de que o júri premiou a "obra", sublinhado a sua "qualidade e excelente coerência"? "Arte conceptual", dizem eles. Por fraudes bem menores há, aposto, burlões presos nas cadeias da Costa Rica. E da Colômbia, México e Equador, pátrias dos jurados. O indivíduo ("É isto um homem?") quis notoriedade e obteve-a à custa de um pobre animal vadio. E repetirá a "artística" façanha na Bienal Centroamericana Honduras 2008 se a petição (http//www.PetitionOnline.com/13031953/) que corre na Net o não impedir. Eu, que não costumo dar para o peditório das petições e bocejo com "arte conceptual", fui ontem a 143 669ª pessoa a subscrevê-la. »
Eu fui a 162 188ª pessoa a subscrever.
Gostava de poder fazer mais, como por exemplo, prender o dito "homem" com uma coleira numa "exposição" (talvez nessa tal Bienal Centroamericana Honduras 2008) e deixá-lo morrer de fome e sede. Até podia ser que as pessoas se consciencializassem dos maus tratos que todos os dias infligem umas ás outras.

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Melancolia

Hoje o dia nasceu mais cedo, fruto da mudança da hora, o sol espreitava envergonhadamente por detrás das nuvens, como que pedindo licença para nos premiar com um pouquinho do seu calor.
Faço o percurso até á estação do metro, observo o trânsito caótico, a freima das pessoas que atravessam a rua a correr sem esperar que o semáforo fique verde para os peões.
Um dia de trabalho, como tantos outros e a cidade à minha espera, vestida com o seu traje outonal.

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

A "classe" estudantil

Na última página do Jornal de Notícias de hoje, lia-se:

"Guerra de estudantes em Braga
Cerca de dez alunos da Universidade do Minho (UM) tiveram de ser retirados, ontem à tarde, do interior de uma oficina de automóveis na cidade de Braga através de escolta policial, depois de terem sido perseguidos por um grupo de cerca de 200 a 300 alunos de faculdades do Porto. Segundo contou ao JN uma testemunha no local, por volta das 17 horas um grupo de estudantes da UM refugiou-se na oficina Copiauto, na Rua Nova de Santa Cruz, fugindo dos alegados agressores. "Estavam com medo de ser linchados e os alunos do Porto só gritavam que iam fazer justiça pelas próprias mãos", explicou. Segundo fonte policial, o grupo de alunos da Invicta terá amolgado pelo menos quatro viaturas que estavam estacionadas no interior da oficina, para além de terem roubado e accionado os extintores ali existentes. "O proprietário da oficina estava em pânico e ligava sem parar para a Polícia e para o 112. Foi uma autêntica batalha campal. Meteu medo. Eu ainda ajudei a criar uma barreira de segurança, mas alguns elementos do grupo tinham gás-pimenta e ainda fui atingido", contou a testemunha.Os alunos da UM, de ambos os sexos, acabaram por sair escoltados nas viaturas do Pelotão de Intervenção Rápida da PSP, seguindo para a esquadra. No local, vários elementos do grupo de alegados agressores foram identificados, mas segundo fonte da PSP não houve detenções. A confusão aconteceu numa altura em que está a decorrer a semana do caloiro, em que três mil estudantes do Porto estão em Braga e Guimarães, em actividades de confraternização. Liliana Rodrigues "
"... actividades de confraternização." ?
Pergunto-me porque é que os estudantes não se limitam a ser isso mesmo - ESTUDANTES?
A rivalidade das universidades, parece-me saudável, desde que fosse demonstrada através da qualidade do ensino, na média final das notas dos seus alunos, na qualidade dos profissionais que anualmente são atirados para o mercado de trabalho.
Entendo que a vida académica não seja SÓ estudar. Aceito a necessidade de distracção, até mesmo para garantir a "sanidade" dos jovens, que muitas vezes estão longe de casa e das suas famílias. Já não entendo a necessidade do exagero, seja nas práticas académicas ou nos simples convívios que diáriamente ou semanalmente organizam.
Juntam-se às dezenas para jantares animados, onde se bebe mais do que se come, acabam nas ruas, de madrugada, a cantar (entenda-se: gritar), perturbando o sossego de quem precisa dormir. De manhã nos passeios vêm-se os resultados da festança - garrafas de cerveja vazias tombadas ou partidas, garrafas de espumante, ... e como o organismo não é de "ferro" faz com que, muitas vezes, o que se bebeu e comeu faça o caminho inverso do que tinha tomado há apenas alguma horas atrás! É triste.

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Carpe Diem

Ontem vi (como vejo às vezes, mas sem seguimento) um episódio da série "Donas de casa desesperadas". Acho piada àquelas personagens e às suas aventuras e desventuras. No final deste episódio, concluía-se que as mudanças com as quais a vida nos vai premiando e que podem acontecer num piscar de olhos, devem ser encaradas como fazendo parte do nosso crescimento e amadurecimento. O tempo virá em que as mudanças deixarão de acontecer.

The Smiling Fish

Vencedor do prémio para Melhor Curta-Metragem no festival de Berlim 2006.

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Vícios

Assumi comigo mesma, o compromisso de não falar sobre tabaco. Este assunto faz-me sair do sério e já por uma ou duas vezes me vi envolvida em “diálogos” um pouco acesos sobre este assunto; reconheço que no que toca à “vontade consciente de morrer lentamente” sou fundamentalista. Este vai ser o primeiro e último “post” sobre tabaco.

Como pode o ser humano, dito “inteligente” ser ao mesmo tempo tão tacanho ao ponto de se deixar envolver nesta nuvem de fumo (quem diz o tabaco, diz outras “coisas”, mas hoje só falo de tabaco). A informação existe – os maços de tabaco dizem: “FUMAR MATA” - no entanto ISTO parece não ser suficiente para impedir o aparecimento de novos fumadores ou a desistência daqueles que caíram nas malhas do cigarro.

Não posso deixar de reconhecer o direito de quem fuma a fumar (cada um mata-se como quer); mas não me podem “obrigar” a ser “solidária” e a, também eu, encher os pulmões com o fumo que os outros deitam fora.

As várias tentativas dos sucessivos governos em alterar a lei, termina invariavelmente em cedências sucessivas e no final a constatação só pode ser uma: “a montanha pariu um rato”. No início da “discussão” começa-se por falar em proibir de fumar em recintos fechados e ponto final (entenda-se por recintos fechados: restaurantes, cafés, bares, discotecas, bancos, ...); à medida que o tempo vai passando o discurso vai mudando para a possibilidade da proibição em recintos mais pequenos, permitindo aos maiores a criação de zonas para fumadores e não fumadores. No fim, deixa-se ao critério de cada um – “faça como entender”!

Fico na minha, fumar mata – nenhuma expressão pode ser mais explicita – as pessoas são estúpidas.

E agora, o que me levou a este desabafo:

Açúcar e cacau nos cigarros servem para criar dependência
Fernando Timóteo – Jornal de Notícias – 22 de Outubro de 2007


"E se passássemos a olhar um cigarro como uma obra de engenharia? Pode parecer um exagero, mas não é. Foi ontem pela primeira vez tornada pública a lista completa de todos aditivos utilizados por uma tabaqueira multinacional e são tantos quantos... 289! E incluem até cacau e açúcares, bem menos doces do que seria de julgar, conforme se verá adiante. A lista fornecida pela Altadis - que comercializa marcas como Gauloises, Ducados e Fortuna e atingiu um volume de vendas de 1938 milhões de euros no primeiro semestre deste ano - foi publicada na edição de ontem do diário espanhol "El Pais". Uma divulgação que vem na sequência da obrigação imposta às tabaqueiras pelo Ministério da Saúde espanhol de comunicar-lhe as substâncias usadas nos cigarros. E a conclusão a tirar é a de que "os cigarros são uma obra de engenharia para aumentar a dependência. As tabacarias estão anos à nossa frente e, apesar de afirmarem que a maioria dos compostos são aroma, na realidade têm outras funções, muitas das quais desconhecemos", como disse ao "El Pais" um perito do Laboratório Agroalimentar da Junta de Andaluzia. Michael Rabinoff, professor da universidade da Califórnia e autor de um estudo sobre aditivos do tabaco, vai mais longe. "Cerca de 90% de cada cigarro é tabaco, já de si criador de dependência e cancerígeno, mas 10% são aditivos, compostos químicos de que sabemos muito pouco e cuja segurança ninguém avaliou. As tabaqueiras estão a efectuar um ensaio científico em grande escala com milhões de pessoas". As marcas declaram uma dada quantidade de nicotina, mas o efeito dos aditivos - através da acidez e do bloqueio de enzimas que destroem a nicotina - acaba por aumentar substancialmente a concentração daquela substância no sangue. Aumenta-se a dependência e, pela mesma via, disfarçam-se os efeitos mais desagradáveis do cigarro, como a tosse. A prova de que funciona é que quando a Philip Morris introduziu os aditivos, nos anos 70, as vendas da Marlboro dispararam...
Açúcares - São mais de 4% do cigarro. A sua queima produz acetaldeído, que aumenta o efeito da nicotina.
Derivados de cacau - Além de dar um sabor doce que atrai os jovens, actuam como broncodilatadores facilitando a chegada da nicotina aos alvéolos pulmonares e uma maior inalação.
Mentol - Actua como anestésico para o tabaco irritar menos a garganta e minimizar a tosse.
Ácido acetilsalicílico - É o mesmo da aspirina, anestésica como o mentol.
Lactona - Inibe a enzima que metaboliza a nicotina, permitindo que esta fique mais tempo no sangue e aumente a dependência.
Outros - Reduzem a acidez e aceleram a passagem da nicotina de sólida a gasosa, facilitando a inalação. Centenas de aromas ajudam a tornar o fumo menos irritante e mais tolerável."

... tenho dito ...

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

O empregado de mesa

Salvaguardando as devidas excepções, o atendimento nos restaurantes portugueses, é mau.
Sempre que vamos a este restaurante, não sei porque razão, teimamos em ir sempre para a mesma sala (a que mais gostamos), onde obviamente somos atendidos sempre pelo mesmo carrancudo e "mudo" empregado de mesa.
O pedido para o jantar é feito num monólogo. O patê que veio para a mesa tinha um mosquito e eu reclamei; sem dizer palavra, o Senhor trouxe novo patê e levou o o patê "mosquitado" para trás. No entanto, durante a refeição ouvimos risos e conversa animada... olhamos para o lado e vimos um casal que acabava de entrar na sala de jantar e que divertidamente dialogava com o dito empregado que ria a bom rir sobre uma qualquer piada que nós não conseguimos ouvir. Troquei um olhar com o meu marido e disse: "Afinal o senhor «fala» e sabe rir". O "defeito" seria nosso? Acabamos de jantar, o Senhor trouxe a carta das sobremesas; novamente em monólogo fiz o meu pedido. A experiência havia-nos ensinado que não valia a pena aguardar que o Senhor perguntasse se queríamos tomar café; assim, quando ele se aproximou já nós dizíamos: "é um café e um descafeinado".
Todos sabemos que não é preciso falar para pedir a conta, basta levantar o dedo e escrevinhar qualquer coisa no ar, para que a dita venha ter à mesa. Pagámos em silêncio. Tristes, saímos do restaurante e o empregado continuava animadamente dialogando com o outro casal que naquele momento também pagava a conta.
Afinal o empregado não é assim "tão mudo" e sabe rir.

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Conversa de Café

Duas senhoras, na casa dos sessenta e muitos anos, comentavam à mesa do café, o comportamento do neto de uma delas.

A Senhora "A" queixava-se à Senhora "B" de que o seu neto fazia o que queria, sem que lhe fossem "puxadas as orelhas".
A avó cozinhou bife, o miudo não queria comer, porque tinha "nervos" (até eu ficaria nervosa diante de um miudo daqueles (supus pela conversa), quanto mais um bife), a avó e o pai teimavam que ele tinha que comer, no entanto a mãe mais "condescendente" fazendo de conta que teimava com o filho para que este comesse, ía ela mesma abocanhando o pedaço de carne nervosa (espiou a avó)!

A Senhora "B" retorquia "Antigamente é que era...No meu tempo, só o facto de o meu pai estar sentado à mesa, impunha respeito, e não havia direito a reclamações, era comer o que estava no prato e pronto... "


Nos dias que correm, muito se fala sobre educação. Os pais parecem ter esquecido o seu papel de pais e educadores e optado mais pelo papel de Amigo do filho.

A Mudança é inevitável; e parece que optamos por caminhos rectos, na tentativa que sejam mais curtos, que são no entanto sinuosos; e no meio disto tudo a educação dos Homens do futuro vai flutuando ao sabor do "bom senso" dos educadores, das alterações governamentais, da pressão da sociedade.

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Mariza no David Letterman's Show

... e venha de lá o Grammy.

Há música nova lá em casa



Ontem fui à fnac!


Comer Bem

16 de Outubro - Dia Mundial da Alimentação

É importante saber comer bem! Uma alimentação saudável é essencial para o bem estar do ser humano...

... e já agora, para os animais também .

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Desabafo II

Não foi logo no dos dias que se seguiram, foram 2 semanas depois que as iluminações festivas, que vão iluminar o nosso Natal, foram colocadas!

Floresta de Sherwood ameaçada


"A floresta de Sherwood, em Inglaterra, a mesma onde Robin Hood - o mítico Robin dos Bosques do tempo de Ricardo Coração de Leão - se escondia do príncipe João e do seu esbirro, o xerife de Nottingham, está em perigo. A ameaça atinge as árvores mais antigas, a mais velha das quais é um carvalho de 1415. Dantes, a floresta perdia por ano, em média, um exemplar. Agora o número subiu para cinco, com tendência para aumentar. Os cálculos são desesperantes, segundo o jornal inglês "The Guardian". A este ritmo, o maior grupo de carvalhos antigos da Europa, que está em Sherwood (condado de East Midlands) deixará de existir. Há 20 anos, aguentaram o ciclone que desabou sobre a região, mas só este ano quatro carvalhos caíram com as tempestades de Janeiro, outros dois foram destruídos por um incêndio e um sexto foi vítima de um choque. "É devastador quando isto acontece", afirma Izi Barton, da entidade gestora. Para o próximo Inverno, prepara-se um plano de recuperação de 7,4 milhões de euros, suportado pela entidade que gere as lotarias, que prevê a plantação de 250 mil carvalhos em 1,8 milhões de metros quadrados. Mapas apresentados pela arqueóloga Ursula Spence demonstram que se Robin Hood tivesse existido, poderia ter fugido pela porta das traseiras do castelo de Nottingham, cavalgando pela floresta até Sheffield. Actualmente, percorreria protegido pelas copas menos de cinco quilómetros, por terrenos cheios de casas, minas de carvão e campos lavrados. Bob White, da Sociedade Internacional Robin Hood, aponta para as centenas de negócios em torno da figura mítica. "Todos o vêem como um símbolo de liberdade". Uma emissora de rádio na Finlândia tem o seu nome por o considarem um campeão, mas Sherwood é, sobretudo, uma área de grande importância ecológica. " in Jornal de Notícias, 16/10/2007

Vincent (1982)

O Génio de Tim Burton e a inesquecível voz de Vincent Price.

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Ainda sobre os Animais

Em 21 de Setembro, publiquei neste blog uma mensagem sobre os animais, onde mencionei que a minha gata estava doente. A minha "bichinha" ficou boa no espaço de 4 dias, mas teve que tomar antibiótico e outros medicamentos.

No passado sábado fui com ela ao veterinário para tomar as vacinas anuais. Quando chega a altura de "pagar a factura" é que são elas; todos os anos (e já lá vão 7) é a mesma coisa! Este ano gastei € 44,00 e não é dedutível no IRS.

Ah! atenção, este valor é só referente à consulta das vacinas, porque o mês passado, quando ela esteve doente, desembolsei € 38,00 no veterinário (teve que fazer um Raio X), fora a conta da farmácia (se bem que esta pode-se meter nas despesas).

Ora bolas, tanta propaganda fazem sobre o abandono dos animais, sobre a responsabilidade que é ter um bichinho, sobre o perigo de saúde pública (a propósito de alguma doença contagiosa).... Com dedução ou sem, eu sempre cumpri, cumpro e cumprirei com as minhas responsabilidades como dona de uma gata. No entanto não seria bom que permitissem deduzir no IRS os valores pagos nas clínicas veterinárias em prol dos nossos amigos de quatro patas?


sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Nobel da Paz

Al Gore e o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas da ONU foram distinguidos com o Prémio Nobel da Paz.
Uns aplaudirão outros assobiarão... Eu aplaudo!

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Os Olhos da Alma

Realidade ou ficção?

Quando vemos um filme como "Uma Verdade Inconveniente" ficamos (pelo menos eu fico) alarmados com os efeitos da mão humana no planeta azul.
Hoje, no Portugal Diário li - "Filme de Al Gore tem «nove erros»"; esta é a conclusão de um juiz do Supremo Tribunal do Reino Unido, em resposta a "uma reclamação de um administrador escolar, que pretendia banir a película das escolas secundárias, alegando que transmitia uma visão demasiado parcial. Após apreciar o caso, o juiz concluiu que o filme pode ser visionado nas escolas, desde que acompanhado por informação complementar que transmita «o outro lado da história»... Entre os erros apontados ao filme estará a declaração de que uma grande subida do nível do mar poderia ser causada, «num futuro próximo», pelo degelo na Antártida e na Gronelândia.... Uma afirmação claramente alarmista" - disse o juiz.
Não sei porque estão tão preocupados com os supostos "nove erros" do filme em questão! Alguém está verdadeiramente preocupado com o futuro do planeta e da humanidade (salvaguardando uma «meia dúzia» de pessoas)?
Isto nem com alarmismos lá vai! O Homem só toma consciência dos problemas ambientais, quando estes já deixaram de ser problemas e passaram a ser uma realidade "adquirida" e já não há nada a fazer.
"-Oh! sabiam que o bacalhau está em vias de extinção?"
"- Ai é? então é comer enquanto há!"
Os automobilistas continuam a atirar o seu lixo pela janela fora. Custa muito guardar as beatas, o masso de tabaco vazio, o lenço de papel, a casca da banana (quando vi esta cena julguei que estava a sonhar) e quando estacionar colocar o lixo em local próprio para o efeito?
Uma adolescente, aproveitou uma paragem do metro para abrir a porta e deitar fora a chiclete que vinha a mastigar; por incrivel que pareça, teve o "cuidado" de deitar a chiclete no intervalo que fica entre a plataforma e o metro...
Realidade ou ficção? Não sei, não é que tenhamos que desatar a fugir (sabe-se lá para onde) a propósito destes "alarmes", mas se um filme alarmista mexer com a consciência das pessoas e ajudar a controlar os danos colaterais que temos vindo a provocar, força! Não custa nada fazer um esforçozinho para ir mantendo as coisas como estão durante mais algum (muito) tempo, já que não podemos voltar a trás.

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Sobre a Pausa

O sossego das paisagens minhotas

meio dia no Spa - Circuito das Águas, Heat Experience e Massagem Relaxante...

... e o regresso ao trabalho


terça-feira, 2 de outubro de 2007

Pausa

A partir de amanhã estou de férias. Bem, férias mesmo a sério não, mas vou fazer um pausa no trabalho para um merecido descanso (isto se me deixarem... esta coisa dos telemóveis não nos deixa tranquilos). Antigamente (e não vai há muito tempo) quando se ia de férias, ia-se de férias e ponto final; ninguém nos chateava... quando regressavamos ao trabalho podíamos ter uma tonelada de problemas para resolver... mas durante as férias ninguém nos chateava, era um descanso. Hoje, vamos de férias com o emprego atrás. Se acontece alguma coisa, o telemóvel começa a tocar e Deus nos livre de não termos ido para longe; porque com um jeitinho ainda temos que ir (fisicamente) à empresa resolver qualquer "berbicacho".
Como não podia deixar de ser e porque EU vou de férias: céu encoberto, frio, chuva, inundações... Vivo na expectativa de que - no ano que vem é que vai ser!