Não entendo as pessoas. Sendo o ser humano um animal racional, dotado de inteligência, na maioria dos casos (diria eu), tenho dificuldade em digerir alguns comportamentos e atitudes, presentes na sociedade.
Diariamente ouve-se falar, na televisão, rádio, conversas de café …, sobre o desemprego, da dificuldade de arranjar trabalho, das empresas que fecham porque deixam de ser viáveis, fazendo com que o barómetro que mede a taxa de desempregados não pare de subir. As universidades debitam anualmente para o mercado de trabalho milhares de jovens recém-licenciados e sem grandes expectativas para o futuro. A OCDE prevê a fechar o ano de 2007, em Portugal, um taxa de desemprego de 7,9%. Seria de pensar (digo eu) que quem tem trabalho, deveria pensar em agarra-lo com unhas e dentes, trabalhando para ajudar o crescimento da empresa, pois se esta crescer e melhorar a sua situação financeira, é bom para TODOS. Mas eu devo ser do tempo dos dinossauros, porque os trabalhadores de hoje, pensam (?) e agem como se não houvesse amanhã; - a empresa tem problemas? Que os resolva! Se não me derem ferramentas e condições de trabalho, não posso fazer nada! Noutros tempos, não havia ferramentas, inventavam-se! Hoje as pessoas estão de tal modo acomodadas, que não fazem uso das suas supostas capacidades de criar e inovar (salvaguardando, obviamente as devidas excepções), apenas existem, exigem, reclamam, apontam os problemas, mas não procuram, nem tentam ajudar a encontrar soluções. É a lei do menor esforço, que se alastrou como um vírus a toda a “comunidade trabalhadora”.
Diariamente ouve-se falar, na televisão, rádio, conversas de café …, sobre o desemprego, da dificuldade de arranjar trabalho, das empresas que fecham porque deixam de ser viáveis, fazendo com que o barómetro que mede a taxa de desempregados não pare de subir. As universidades debitam anualmente para o mercado de trabalho milhares de jovens recém-licenciados e sem grandes expectativas para o futuro. A OCDE prevê a fechar o ano de 2007, em Portugal, um taxa de desemprego de 7,9%. Seria de pensar (digo eu) que quem tem trabalho, deveria pensar em agarra-lo com unhas e dentes, trabalhando para ajudar o crescimento da empresa, pois se esta crescer e melhorar a sua situação financeira, é bom para TODOS. Mas eu devo ser do tempo dos dinossauros, porque os trabalhadores de hoje, pensam (?) e agem como se não houvesse amanhã; - a empresa tem problemas? Que os resolva! Se não me derem ferramentas e condições de trabalho, não posso fazer nada! Noutros tempos, não havia ferramentas, inventavam-se! Hoje as pessoas estão de tal modo acomodadas, que não fazem uso das suas supostas capacidades de criar e inovar (salvaguardando, obviamente as devidas excepções), apenas existem, exigem, reclamam, apontam os problemas, mas não procuram, nem tentam ajudar a encontrar soluções. É a lei do menor esforço, que se alastrou como um vírus a toda a “comunidade trabalhadora”.
As pessoas estão cada vez menos interessadas e mais egoístas. A sociedade deixou de ser SOCIEDADE, as pessoas e as suas atitudes reflectem como somos cada vez mais egocêntricos, olhamos apenas para o nosso umbigo e não nos importamos com o nosso amanhã nem com o legado que vamos deixar para os que virão a seguir. Que podemos pensar da falta de educação, civismo, esforço, … que está latente no mundo?
Sobre o ambiente, por exemplo, é assustador aquilo que nos é dado conhecer pelos estudiosos das alterações ambientais, não me importa se é exagerado ou não, o facto é que é verdade, independentemente de esta poder estar a ser um pouco empolada, se nada fizermos agora, quando as coisas atingirem o seu limite, vamos por as mãos na cabeça sem saber o que fazer e a gritar “aqui del rei” que é preciso fazer qualquer coisa urgente. Há algum tempo alguém escrevia num jornal que não seria de admirar se a natureza expulsasse do planeta o ser humano. Eu se fosse natureza, não pensava duas vezes, tal é o tratamento que damos ao ar que respiramos, à agua que bebemos… ao que nos mantém vivos.
Nos actos mais simples, vemos o reflexo desta passividade. Porque atiramos papeis para o chão? Porque não colocamos os sacos do lixo nos contentores, estando estes muitas vezes vazios, preferindo deixa-los no passeio encostados a esses mesmos contentores? Dá trabalho abrir a tampa? E quando a abrimos, porque não a fechamos? Talvez porque não queremos privar o cidadão que passa, de sentir o agradável perfume da decomposição dos restos orgânicos?
E no final, quando tivermos que fazer um balanço da herança que vamos deixar, não nos vamos importar, vamos sim dizer “quem vier a trás que feche a porta”! Em fecho de ano, gostava muito que fosse diferente.
Em 2008, desejo mais civismo, educação, respeito, esforço comum, … Feliz Ano Novo.
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