sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

O Estado do Cidadão

Não entendo as pessoas. Sendo o ser humano um animal racional, dotado de inteligência, na maioria dos casos (diria eu), tenho dificuldade em digerir alguns comportamentos e atitudes, presentes na sociedade.
Diariamente ouve-se falar, na televisão, rádio, conversas de café …, sobre o desemprego, da dificuldade de arranjar trabalho, das empresas que fecham porque deixam de ser viáveis, fazendo com que o barómetro que mede a taxa de desempregados não pare de subir. As universidades debitam anualmente para o mercado de trabalho milhares de jovens recém-licenciados e sem grandes expectativas para o futuro. A OCDE prevê a fechar o ano de 2007, em Portugal, um taxa de desemprego de 7,9%. Seria de pensar (digo eu) que quem tem trabalho, deveria pensar em agarra-lo com unhas e dentes, trabalhando para ajudar o crescimento da empresa, pois se esta crescer e melhorar a sua situação financeira, é bom para TODOS. Mas eu devo ser do tempo dos dinossauros, porque os trabalhadores de hoje, pensam (?) e agem como se não houvesse amanhã; - a empresa tem problemas? Que os resolva! Se não me derem ferramentas e condições de trabalho, não posso fazer nada! Noutros tempos, não havia ferramentas, inventavam-se! Hoje as pessoas estão de tal modo acomodadas, que não fazem uso das suas supostas capacidades de criar e inovar (salvaguardando, obviamente as devidas excepções), apenas existem, exigem, reclamam, apontam os problemas, mas não procuram, nem tentam ajudar a encontrar soluções. É a lei do menor esforço, que se alastrou como um vírus a toda a “comunidade trabalhadora”.

As pessoas estão cada vez menos interessadas e mais egoístas. A sociedade deixou de ser SOCIEDADE, as pessoas e as suas atitudes reflectem como somos cada vez mais egocêntricos, olhamos apenas para o nosso umbigo e não nos importamos com o nosso amanhã nem com o legado que vamos deixar para os que virão a seguir. Que podemos pensar da falta de educação, civismo, esforço, … que está latente no mundo?

Sobre o ambiente, por exemplo, é assustador aquilo que nos é dado conhecer pelos estudiosos das alterações ambientais, não me importa se é exagerado ou não, o facto é que é verdade, independentemente de esta poder estar a ser um pouco empolada, se nada fizermos agora, quando as coisas atingirem o seu limite, vamos por as mãos na cabeça sem saber o que fazer e a gritar “aqui del rei” que é preciso fazer qualquer coisa urgente. Há algum tempo alguém escrevia num jornal que não seria de admirar se a natureza expulsasse do planeta o ser humano. Eu se fosse natureza, não pensava duas vezes, tal é o tratamento que damos ao ar que respiramos, à agua que bebemos… ao que nos mantém vivos.
Nos actos mais simples, vemos o reflexo desta passividade. Porque atiramos papeis para o chão? Porque não colocamos os sacos do lixo nos contentores, estando estes muitas vezes vazios, preferindo deixa-los no passeio encostados a esses mesmos contentores? Dá trabalho abrir a tampa? E quando a abrimos, porque não a fechamos? Talvez porque não queremos privar o cidadão que passa, de sentir o agradável perfume da decomposição dos restos orgânicos?
E no final, quando tivermos que fazer um balanço da herança que vamos deixar, não nos vamos importar, vamos sim dizer “quem vier a trás que feche a porta”! Em fecho de ano, gostava muito que fosse diferente.

Em 2008, desejo mais civismo, educação, respeito, esforço comum, … Feliz Ano Novo.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Tipico

Como boa portuguesa que sou, deixei as compras de natal para a última. Ontem enchi-me de coragem e lá fui eu até ao Parque Nascente. Maldita hora. O espaço estava muito concorrido, as lojas onde entrei estavam tão desorganizadas que, eu perdi a vontade de comprar o que quer que fosse. Eram caixas pelo chão, artigos espalhados por todo o lado, artigos danificados... enfim o caos. Aliás as lojas mais pareciam armazéns, com paletes de artigos colocadas no meio dos corredores.
Aproveitei que estava por ali e dei um salto ao Jumbo, nada de novo... muita gente, muita desorganização, muitos artigos com defeito... Desisti... Hoje vou ter que voltar a carga.

Para o ano vai ser diferente. Feliz Natal

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Almoço Natalício

Durante anos, trabalhamos na mesma cidade, concerteza percorremos as mesmas ruas, frequentamos os mesmos cafés, restaurantes, etc... provavelmente passamos umas pelas outras, sem nos apercebermos. Passaram cerca de 17 anos, até que os nossos caminhos se voltassem a cruzar, verdadeiramente.
Hoje, 4 das 7 (de um total de 30) que já estão em contacto, foram almoçar. Relembram-se os velhos tempos, comenta-se o percurso profissional de cada uma e fazem-se votos para que o futuro seja sorridente.
A hora de almoço, num dia de trabalho, é curta por isso temos que marcar um jantar, que nos permita aproveitar o tempo de convivio sem estar sempre a olhar para o relógio.
No final, duas de nós despediram-se apressadamente e correram para os respectivos empregos. Já estavamos atrasadas; as outras duas ainda ficaram calmamente a colocar a conversa em dia.

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Agora sim... Agasalhem-se

Desde Domingo que o frio se faz sentir e hoje a chuva veio saudar-nos, lembrando-nos que o inverno está mesmo à porta. Na próxima sexta-feira, 21 de Dezembro, não vamos ter outro remédio, que não seja abrir a porta ao inverno dar-lhe as boas vindas e esperar que não seja muito rigoroso (não gosto de frio, nem de chuva).

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Natal

Eis que chegaram os jantares de natal. Alguns já comeram tudo e não deixaram nada, outros ainda vão comer. Estou a guardar barriga para logo à noite... Em Janeiro faz-se uma dieta, para compensar os exageros próprios de uma época festiva e logo, logo, tudo volta ao normal.

Bons Jantares, Boas compras e Bom fim-de-semana.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Manuel de Oliveira

99 anos de vida e uma vida cheia filmes, que uns aplaudirão e outros nem por isso. Concretizou muitos dos seu projectos e em entrevista ao JN diz: "Sinto que precisava de viver mais 50 anos para concretizar todos os projectos que tenho. Se tivesse os meios, não me custava nada fazer dois filmes por ano. Ideias não me faltam, seja através de projecto escritos por mim ou por grandes escritores." Concerteza nesses "mais 50 anos", arranjaria projectos para mais 50...

Parabéns Manuel de Oliveira.

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Houvesse um Zé do Telhado

O Zé do Telhado, segundo reza a história, roubava aos ricos para dar aos pobres; era o «Robin Hood» cá do sitio, com a diferença de o Robin Hood não ter existido e o Zé do Telhado, ter sido uma figura bem real da nossa história.
No passado domingo, em Lisboa, roubaram “grande parte dos donativos para a festa de natal dos sem abrigo de Lisboa, organizada pela «Comunidade Vida e Paz», instituição de solidariedade social católica”, já não há vergonha...!
Pois bem, se o Zé do telhado ainda por cá andasse, isto resolvia-se num instantinho…! "Penso eu de que..."´

Zé do telhado (1818-1875)

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Aniversário


O Metro do Porto completa hoje 5 anos.

Muitos parabéns.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Feliz Natal

O Outono aproxima-se do fim, já se ouvem as passadas do inverno, no corredor do tempo.
Dezembro, mês de muitos afazeres. Até agora, muitas pessoas observavam as montras, procurando com tempo, ideias para os presentes natalícios; agora o tempo começa a passar mais depressa, ainda que ao ritmo de sempre. É preciso confirmar quantas pessoas vão passar o natal lá a casa e começar a fazer contas, para que nada falta nesta grande celebração anual.
As famílias reúnem-se à volta de uma mesa farta, onde marcam presença obrigatória ao jantar, as batatas com bacalhau. E depois não podem faltar os doces tradicionais e não só, rabanadas, aletria, leite-creme, bolo rei, arroz-doce, … os frutos secos, nozes, amêndoas, avelãs, pinhões, passas, figos, ameixas, tâmaras, … e ainda vinhos de mesa, generosos, espumantes, … e os digestivos, whiskies e aguardentes novos e velhos, …
O Natal, sendo a celebração do nascimento de Cristo, tem-se como tempo de paz, amor, amizade, generosidade, partilha… No Natal somos aquilo que gostaríamos de ser o ano todo, mas que, infelizmente, não somos.
No natal, os amigos que nos esqueceram durante um ano inteiro, teimam em lembrar-se de nós. Este Natal, desejo a todos o melhor que cada um queira para si mesmo.
Feliz Natal

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

O Desejado

Muito se poderia dizer sobre Mourinho, mas o mais importante (do meu ponto de vista) é que ele é um bom gestor da sua imagem e da sua carreira profissional. Soube, como poucos, valorizar-se durante o tempo que treinou o FCP e o trabalho que desenvolveu no Chelsea fez com que passasse a ser desejado nos quatro cantos do mundo do futebol. Agora, os ingleses querem-no para seleccionador nacional e estão dispostos a tudo; senão veja-se o caso de um adepto do Manchester United, que lançou uma petição online para convencer a Federação Inglesa a convidar o "special one" para seleccionador e também para convencer Mourinho a aceitar a tão esperada proposta. O Sr. John Sewell, espera apresentar ao Mr. Mourinho, em Portugal, durante esta semana, "mais de 100 mil assinaturas. «Temos de convencê-lo. Estamos fartos de perder», desabafa Sewell, que acredita poder convencer Mourinho que a opinião pública inglesa o deseja." Segundo o jornal "Sexta", cerca de 20 a 30 pessoas assinam a petição, por minuto. Assim vai o mundo... do futebol!

1 de Dezembro

Dia Mundial da Luta contra a SIDA