terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Oportunidade

A vida é feita de oportunidades, aproveitadas ou não. Olho para trás e penso que, mesmo sem me dar conta, devo ter deixado passar umas quantas oportunidades.
Neste momento estou a abraçar um novo projecto, uma nova oportunidade; afinal de contas - ano novo, vida nova. Tenho medo, mas não estou sózinha.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Envelhecendo

Envelhecer faz parte da vida. Cada dia que passa devia ser encarado como uma mais valia na nossa caminhada; crescemos, aprendemos, tornamo-nos mais fortes, rimos, choramos, amamos, … enfim vivemos. No entanto assusta-nos vermo-nos no futuro a olhar para o passado. Assusta-nos o envelhecimento do corpo quando devíamos dar importância à qualidade com que envelhecemos. Assusta-nos o potencial risco de ficarmos desempregados e não conseguirmos arranjar trabalho com facilidade, porque o mercado de trabalho vai absorvendo os jovens inexperientes a quem pode pagar salários mais baixos em detrimento da capacidade e experiencia adquiridos ao longo de anos de trabalho que permite maior desenvoltura. Como é possível aos 40, 45 ou 50 anos, ser-se considerado velho no mercado de trabalho? Quando ainda por cima a idade da reforma é só aos 65?
Assusta-nos a forte probabilidade de ficarmos doentes, impossibilitados de fazermos os rituais mais básicos do dia-a-dia, de perdermos o sentido das coisas, o raciocínio limpo. Assusta-nos ainda a possibilidade de quando chegar a nossa vez de nos reformarmos, após anos de trabalho árduo, o estado não tenha dinheiro para nos pagar, porque a nossa população está a envelhecer. E acima de tudo, assusta-nos a, inegável solidão que quase sempre anda de mão dada com a velhice.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

E assim começa o novo ano...

O dia amanheceu triste. Olho pela janela, a chuva cai, o céu está cinzento e o frio diz que é o tempo dele e por isso, não se vai embora.
Sinto uma enorme vontade de voltar para a cama e ficar no quentinho, dormir mais um pouco e depois levantar-me com a preguiça própria de quem tem tempo para preguiçar. Aos meus pés, uma gata preta, de nome Mimi, olha para mim com seus olhos dourados, também ela parece querer voltar a dormir. Infelizmente não posso dar-me a esse luxo, espera-me um dia intenso de trabalho e não me posso atrasar.
Apronto-me, convido a Mimi, a sair para a sua rotina diária e desço as escadas, para a rua. Por momentos tinha esquecido que era inverno, ao abrir a porta fui cumprimentada pelo frio e chuva, que já me haviam saudado através da janela, tinha que ser, o “transporte molecular” ainda não foi inventado (como nas séries de ficção cientifica, em que um personagem se “desfaz” em minúsculos pontinhos, que se voltam a juntar, já no destino), por isso, à que meter pés a caminho. Fechei a gabardine, bati a porta, abri o guarda-chuva e lá fui eu. Sê bem vindo 2008.