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O dia amanheceu triste. Olho pela janela, a chuva cai, o céu está cinzento e o frio diz que é o tempo dele e por isso, não se vai embora.
Sinto uma enorme vontade de voltar para a cama e ficar no quentinho, dormir mais um pouco e depois levantar-me com a preguiça própria de quem tem tempo para preguiçar. Aos meus pés, uma gata preta, de nome Mimi, olha para mim com seus olhos dourados, também ela parece querer voltar a dormir. Infelizmente não posso dar-me a esse luxo, espera-me um dia intenso de trabalho e não me posso atrasar.
Apronto-me, convido a Mimi, a sair para a sua rotina diária e desço as escadas, para a rua. Por momentos tinha esquecido que era inverno, ao abrir a porta fui cumprimentada pelo frio e chuva, que já me haviam saudado através da janela, tinha que ser, o “transporte molecular” ainda não foi inventado (como nas séries de ficção cientifica, em que um personagem se “desfaz” em minúsculos pontinhos, que se voltam a juntar, já no destino), por isso, à que meter pés a caminho. Fechei a gabardine, bati a porta, abri o guarda-chuva e lá fui eu. Sê bem vindo 2008.